Encefalomielite Equina: conheça os sintomas, tratamento e prevenção

A Encefalite ou Encefalomielite Equina (EE) é uma doença infecciosa grave, que afeta o sistema nervoso central de cavalos, assim como de outros animais, como aves, roedores e répteis – até mesmo o ser humano – exatamente por isso é considerada uma zoonose e sua notificação é obrigatória.

Essa doença é causada por três diferentes tipos de vírus, pertencentes à família Arbovírus e ao gênero Alphavírus. Portanto, ela se apresenta em três formas diferentes: Encefalomielite Equina do Leste (EEE), Encefalomielite Equina do Oeste (WEE) e a Encefalomielite Equina Venezuelana (VEE). Sendo que a transmissão acontece de forma indireta, por meio da picada dos mosquitos Culex spp. ou Aedes spp., os quais carregam o vírus. Por isso, essa doença é mais comum em regiões com climas quentes e úmidos, onde há uma grande população de mosquitos.

Principais sintomas

A encefalomielite equina é caracterizada pela inflamação das estruturas do encéfalo e da medula, por isso, a sintomatologia é neurológica. Quando um animal é acometido pela WEE, por exemplo, muitos casos não progridem e se apresentam de forma mais branda. Porém, nos outros casos, quando começa a apresentar sintomas agudos, eles ainda são inespecíficos, como febre, anorexia e rigidez muscular. O estágio transitório pode durar até cinco dias.   

O primeiro estágio é o déficit proprioceptivo, sendo que os sinais tardios já são a disfunção cerebral cortical e nervos cranianos (quando passam a pressionar a cabeça contra objetos, fazem uma marcha propulsiva, há cegueira, passam também a fazer uma marcha em círculos e fasciculações musculares). A progressão dos sintomas leva a morte, precedida por decúbito, entre um a sete dias. 

Tratamento e prevenção para a Encefalomielite Equina

Não há uma cura para a EE, mas o tratamento pode incluir medidas para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios e medicamentos para controlar convulsões. Além disso, é importante manter o animal em um ambiente tranquilo e evitar o estresse, a fim de minimizar o impacto da doença sobre o sistema nervoso.

E justamente por essa doença não ter cura, a prevenção da EE é a melhor abordagem para proteger os cavalos. Isso inclui a vacinação contra o vírus da EE, bem como medidas para controlar a população de mosquitos, como usar repelentes e cobrir as áreas de descanso dos cavalos com mosquiteiros. Também é importante monitorar os cavalos por sinais de doença e procurar atendimento médico imediatamente se os sintomas forem detectados.

Lembre-se, portanto, de incluir a vacina no protocolo profilático dos equinos, que é elaborado por um médico veterinário e que associando os métodos de prevenção é possível auxiliar na redução das infecções e também na probabilidade de uma epidemia entre os animais e também em seres humanos.

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